MUSICA

Músicos e a Igreja

Padre Fábio de Melo

 

Um padre não pode ter significado fora do altar, da mesma forma como a pessoa não pode ter significado fora daquilo que ela considera como sendo o lugar da sua identificação.
Na sua casa, há lugares com os quais você se identifica, por isso que é bom voltar para casa. A identificação é aquela parede, aquele lençol, ou a sua cama. A realidade humana que diz sem dizer: “você voltou para casa”.
Existem alguns lugares da nossa vida com os quais nos identificamos e não conseguimos ser como somos distante daquela realidade. Podendo ser uma realidade material, humana, concreta, viva.
Um padre é a assim: “O altar é o lugar da nossa identificação é o lugar onde misturamos a nossa vida com a vida de Deus”. Junto com o banquete que se chama eucaristia, que é a mistura da vida humana com a vida divina. Alimentando nosso sonho humano e nos projetando nas nossas esperanças divinas.
A Santíssima Trindade: Pai,Filho e Espírito Santo, tem atributos diferentes. Ela realiza tudo na comunhão. Mas, existe as atribuições trinitárias, isto é, algumas responsabilidades que são especificas do Pai, outras do Filho e do Espírito Santo.
Atribuição especifica do Pai, é ser criador. Mesmo que o Filho e o Espírito Santo participem do ato da criação, este é especifico do Pai. Todos participam na comunhão, pois não podem ser separados.
O ato de salvar a humanidade é próprio do Filho e o ato de santificar as coisas terenas é um atributo específico do Espírito Santo.
A igreja participa de todas essas realidades: Ela recria, santifica e salva a vida. A igreja é no tempo a responsabilidade de ser o que é: Como corpo místico do Cristo na vida, na história, no tempo, nos ajudam a misturar as matérias humanas com a Divina. Para dar um significado especial que extrapola aquilo que é material. Como dizia o poeta: “Existem coisas que são mais que coisas, são coisas que nos fazem lembrar”.
Na sua vida as coisas funcionam assim. Você é movido constantemente pela sua saudade, e a vida humana fica mais bonita a medida que as saudades são felizes, a medida que você teve aquela experiência que foi única na sua vida.
Você é capaz de resguardar aquele elemento dentro de você, e ele é capaz de se tornar o motivo de ir adiante. Aquele momento que foi registrado nas cordas da sua existência e entranhou no seu sangue, deixou de ser material e ganhou um novo significado. Que seus olhos não podem ver, que sua voz não pode alcançar, palavras não podem traduzir. Mas, só o seu coração pode sentir.
Um grande amigo me ensinou: “Quando seu sentimento for especial demais, não conte para qualquer um, pois outro pode dizer: 'Mas, foi só isso o que queria dizer?'. Ele pode banalizar aquilo que é grande para você.
Não saia contando sua dor para qualquer um, não saia contando o que é especial para você. Porque, podem colocar dúvidas naquilo que você considera especial.
De maneira que só podemos contar o que foi muito especial para nós, para as pessoas que nos amam, pois serão capazes de se alegrar com a nossa alegria.
Esse é o elemento chave para identificar quem são os verdadeiros amigos. Sofrer com amigo é muito fácil, o difícil é nos alegramos com ele, ficar na alegria e permitir que ele seja feliz naquela hora.
A igreja tem a missão especifica hoje, de fazer esse Espírito Santo, de oferecer a matéria humana para que o Espírito Santo possa encontra- la e fazer a transformação. Isto é, ressignificar a saudade, os acontecimentos, as dores.
A dor daquele momento serviu para ser a matéria prima de seu sacrifício, justamente para que você tenha o material no cesto, que você traz para celebrar.
Cestos de vida, de coisas concretas da sua existência, sendo recolhidas a dor daquele momento, o desespero, a alegria do encontro, a felicidade daquele beijo, o contentamento daquele abraço.
A vida sendo acontecida, revestida, registrada com um novo significado. Traga seu cesto de oferendas para o coração de Deus, para que todas as oferendas se misturem ao corpo e ao sangue, ou se misture a palavra, ao gesto sacramental do padre que diz:: “Meu filho os seus pecados estão perdoados”.
A igreja tem a missão de estender o sacrifico de Jesus. Não repetindo mais atualizando, não celebrando de novo a missa, de novo a penitência, mas celebrando a única eucaristia celebrada. Pois, é tão grande o acontecimento que ele não coube na fração do tempo daquela hora, ele precisa do tempo da eternidade toda para continuar.
Esta é a chave da paixão, do amor. A igreja quer fazer a mesma coisa com você, ela quer tirar você do tempo, não para alienar, mas para que você volte para história diferente, modificado. Ela tem a missão especifica de retirar o seu dia do calendário e transformar em um eterno feriado.
Os sacramentos na igreja, são como o relógio que toca para nos lembrar que não prestamos . E na hora que o relógio tocou, ao invés de lembrar que não presta o dia. Você lembra o contrário: “Meu Deus que bom que o Senhor esta me acordando agora. Para me lembrar que as cestinhas de oferendas podres foram transformadas em oferendas eternas”.
A partir do mistério da encarnação Jesus olhou nos olhos da humanidade e emprestou um coração diferente. O dia em que Deus olhou nos olhos dos homens, a vida de Deus mudou e nunca mais conseguiu ficar longe de nós, ele jamais pode ser como era antes.
O mistério da encarnação entranha o jeito de ser Deus, que modifica, eleva, leva um novo elemento, uma nova noticia. Da mesma forma que Jesus é boa nova para nós, somos boa nova para Deus.
O especifico da igreja é santificar, atualizar o sacrifício de Jesus na vida dos homens. Para que essa imagem e semelhança com o qual fomos criados e que muitas vezes esta maculado pelo esquecimento, pela falta de cultivo, para que possa ser remodelado.
Viver o cristianismo dentro da igreja é viver constantemente essa capacidade que Deus tem de nos remodelar, de nos reinventar a cada dia. O mistério da encarnação continua em você. Emanuel significa “Deus está conosco”, porque esta em nós. Esta é a Boa Nova, a igreja no momento que ela anuncia a Boa Nova, está anunciando uma nova antropologia, um novo jeito de interpretar a vida, um novo modo de interpretar a saudade,as dores, o tempo.
A igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica, nos diz o documento da igreja, em reconhecer que em outros lugares, com outras formas, e de outro jeito Deus esta acontecendo na vida dos homens. Nós temos um privilegio especial pois estamos na primeira ramificação. Somos portadores dessa verdade de que Deus esta se atualizando em nós, tomamos posse dessa verdade.
A missão especifica da igreja é santificar. Sacralizar é retirar uma realidade da atmosfera do profano ( tudo o que esta fora), e colocá- lo para a atmosfera do sagrado.
“Abelha fazendo o mel, vale o tempo que não voou”. O tempo do cuidado, o sagrado, é você não perder tempo. O especifico da abelha é produzir o mel, o voo é somente para achar a flor. A demora na flor que a faz reconhecer o seu instinto de ser o que é, sem nenhum raciocínio. Sabe que a produção do mel é o que mais sagrado que ela pode fazer, não perdendo tempo com o voo. Quando encontra encontra a flor certa, não fica procurando outra, pois tem o instinto de identificar aquilo que é sagrado.
A sacralidade da existência depende do tempo que demoramos naquilo que dizemos que é sagrado. Produzir mel é um processo doloroso, ninguém produz mel sem doer. Todas as proteínas que tem o mel, as substancias que são benéficas só existem porque foi doloroso para a abelha, ela não pode passear, amou a flor, descobriu o essencial dela, a essência.
Deus esqueceu algumas partes de nós para que pudéssemos voltar aquele lugar , para que pudéssemos recolher as nossas partes sagradas que estão esparramadas pela vida, pois você não tem o direito de viver se esquecendo.
A atitude de viver é a atitude de recolher o tempo. A terapia é isso, é voltar no tempo e entender a dor, o lugar do trauma. A igreja no momento que nos apresenta o coração de mãe, ela esta apresentando para que você possa escutar a si, através dos sacramentos, para você possa voltar no tempo onde você ficou esquecido, para que possa reinterpretar aquele tempo que você não foi capaz. A eucaristia nos faz voltar a vida, ela tem a repercussão na existência porque ela nos ajuda a parar na flor e produzir o mel, que é o fruto, que nos ajuda a entender a dor.
A experiência do cuidado é a experiência que se identifica com o ato de amar. Diga- me, o que você cuida, que eu direi o que você ama. Diga- me onde seu sangue esta sendo derramado, que saberei o que para você é sagrado.
A igreja proporciona um novo significado ao nosso cesto de oferendas, essas oferendas que muitas vezes são tão precárias. Pelo poder da atualização que a igreja tem de fazer Jesus acontecer de novo, de olhar nos olhos. Deus se convence que você pode mais, que você ainda não parou o tempo que precisava na sua flor, que você não produziu nem a metade do mel, mas que você é capaz.
A igreja não quer apontar a sua falta de coragem, quer apontar as possibilidades. Não é especialista em mostrar defeitos e sim qualidades, apontar virtudes. Não lembra os pecados, mas esquece o pecado. Pois quando se esquece do pecado a sua mente se ocupa da virtude.
É a beleza do mel, que faz a renuncia de não voar naquela hora valer a pena, pois o mel é a nossa meta, nosso destino final, é a sacralidade que precisamos. A igreja é aquela que nos convence que o sagrado vale a pena.
O movimento da vida, do sacramento, da ação sacramental nos faz sair do antigo posto para assumir um novo jeito de ser homem.
A música é uma realidade material, concreta. Cada partitura é uma estrada que nos leva a flor ou a perdição.
O verdadeiro sagrado é aquele passo a passo que une nosso coração, nossas dores a um significado especial. A musica é esse simbólico que tem o poder por meio de uma estrada, conduzir o nosso coração a um caminho que antes não eramos capazes de chegar. Ela foi a abelha que nos ajudou a ficar. A música nos ensina a perceber quando é realmente sagrada.
A igreja não tem direito de ser atalho, ela é um caminho longo, difícil, mas é certo rumo a flor que nos espera, rumo ao mel. Nossa missão de igreja é colocar para o mundo caminhos. O caminho mais distante e mais perto ao mesmo tempo é nós mesmos.
A vida é semelhante a uma aquarela. A tela é nossa vida, as cores são os acontecimentos. Você tem o direito de fazer com que aquele conhecimento fique ou que ele passe, o pincel é você. Tudo isso foi entregue por Deus, com um pacote fechado e disse: “Pinte, a história da sua vida”. Sua tela, seu caminho pode ser inspiração para o outro.
Você escolhe as cores, é capaz de descobrir o que você quer sacralizar? O que você quer registrar? O que você quer que de você fique? Qual a tela de sua vida? Qual a flor e o mel que produziu?
Tudo é uma questão de decisão. A igreja constantemente nos assegura, que a sacralidade continua, e você não esta fora dela em nenhum momento. A sacralidade esta sendo atualizada constantemente, e você pode se aproximar de todos gestos que a igreja realiza.
No momento em que você realiza qualquer atividade na igreja, você oferece um caminho para que alguem possa alcançar. Não podemos deixar a vida ficar do mesmo jeito, porque se não essa sacralidade que a igreja oferece deixa de acontecer, pois deixamos de ser instrumentos. Deus gosta de precisar de nós, e no momento em que ele acontece através de nós a vida fica diferente.
O grande problema da vida é quando as vezes nos ocupamos daquilo que não pode, daquilo que não é nosso. Olhe a flor da sua vida, pare de voar tanto, não queira o jardim todo, mas apenas uma flor. E nessa flor extraia tudo de bonito que ela tem para você.
Depois que você experimentou a eucaristia, depois que você demorou nesta flor e saboreou o mel que ela lhe oferece, você nunca será o mesmo homem, a mesma mulher.
Nossa missão como músicos, não é a vaidade e sim a responsabilidade, pois somos os primeiros que tem que experimentar o contrário do “Tô nem aí”. Não temos o direito de ficar voando como se a flor não existisse. Não temos o direito de demorar na flor e não produzir o mel.
Todo o soldado por mais corajoso que seja, tem o direito de chorar e dizer que esta com medo. Tem o direito de dizer: não estou conseguindo.
Deus tem que acontecer através de você, com seu jeito de ser. Somos igreja, o dia em que eu desistir, a igreja esta desistindo em mim. No momento em que eu me confesso, a igreja se torna mais santa, porque eu estou sendo mais santo. Quando a eucaristia acontece em mim, a igreja esta eucarística, porque aconteceu no meu e no seu coração. Quando eu não desisto, Jesus não desiste também. Quando recomeço, Jesus começa em mim.
Se ainda não somos capazes de ressuscitar os mortos, nós seguimos ressuscitando os vivos.

Fonte: http://wiki.cancaonova.com/index.php/M%C3%BAsicos_e_a_Igreja



CANTO E MUSICA NA LITURGIA

O Concílio Vaticano II ao constatar que grande da participação da assembléia na liturgia é assegurada pela música, pelo canto, percebe e proclama que a musica, o canto litúrgico, não são apenas “enfeite”, mas fazem parte necessária ou integrante da liturgia solene (SC112). Portanto, canto e música, no contexto da Ação Litúrgica, não são realidades autônomas, mas funcionais: estão aí a serviço do Mistério da Fé da assembléia sacerdotal.

A liturgista Ione Buyst, no livro “O Mistério Celebrado: memória e compromisso”, do qual foram transcritos alguns parágrafos para o livro “LITURGIA EM MUTIRÃO”, nos dá uma importante introdução sobre a música na Liturgia:

Grande parte da participação na Liturgia é assegurada pela música, pelo menos nos domingos e dias festivos. A música atrai, facilita; porém pode causar também enormes estragos espirituais se não for bem compreendida a relação entre música e Liturgia”.

“As mesmas pedras servem para levantar pontes ou muros, edificam templos ou constroem prisões; as mesmas flores adornam túmulos e igrejas. Tudo depende do espírito de quem as utiliza”.

De fato, percebe-se que entre grande parte das pessoas que se ocupam da música na Liturgia, ainda não existe muita clareza quando ao saber: tal canto é litúrgico? Porque não é? Quando é litúrgico? Qual sua função?

Para que se tenha mais clareza quanto ao canto litúrgico, é preciso compreender melhor o termo Liturgia.

O termo “Liturgia” provém do grego clássico. A palavra grega “Leitourghía” traduzida literalmente significa “serviço prestado ao povo” ou “serviço diretamente prestado para o bem comum”.

Percebemos que “liturgia” é bem mais do que pura e simplesmente um “rito” ou “cerimônia eclesiástica”. É servir. É serviço. Liturgo é aquele que serve, que se doa pelo bem dos demais…

Não foi isso que Jesus Cristo fez? Portanto, a liturgia é a verdadeira ação de Cristo em sua Igreja.



O QUE É CANTO LITÚRGICO

Conforme orientação do Concilio Vaticano II, a música apropriada à Liturgia é aquela que está mais intimamente integrada à ação litúrgica e ao momento ritual ao qual ela se destina (SC112).

Infelizmente, é bastante comum em muitas de nossas celebrações litúrgicas nos depararmos com situações extremas e até embaraçosas quanto ao uso indevido do canto e da música. Existe ainda muita confusão nesse campo. Os cantos, às vezes, são escolhidos de forma aleatória e até incompatíveis com a celebração em questão. Portanto, o critério fundamental para uma música ser litúrgica, é a sua união e aderência à liturgia e a natureza de cada rito.

Frei Alberto Beckaüser, Doutorado em Teologia, com especialização em Sagrada Liturgia, no seu livro “CANTAR A LITURGIA”, nos dá uma boa orientação sobre essa questão:

“O canto será litúrgico quando tiver as características de todo sinal litúrgico. Será um sinal simbólico, sensível e significativo dos Mistérios celebrados na Liturgia. Por isso, o canto terá as mesmas características que tem a ação litúrgica”. Eis algumas dessas características:



1- Memorial: Faz memória dos mistérios celebrados, canta os Mistérios de Cristo. Fazer memória, celebrar, é tornar presente.

2- Orante: Na Liturgia não se trata de qualquer oração. Na Liturgia, o canto constitui uma oração ou uma experiência de comunicação com Deus de forma ritual e comemorativa que torna presente a obra de salvação da Santíssima Trindade, por Cristo e em Cristo. Portanto, não se trata simplesmente de louvar a Deus ou pedir graças a Deus. É comunicar-se com Deus, comemorando a ação salvífica de Jesus Cristo, em favor da humanidade.

3- Contemplativo: O canto é litúrgico quando contempla a obra da Trindade na História da Salvação. Não se trata de exposição temática sobre Deus, sobre o ser humano ou sobre a criação. Também não é doutrinação. Contemplando pelo canto os Mistérios de Cristo, a assembléia os recorda e os vive.

4 - Crístico ou centrado em Cristo: O canto está centrado em Cristo, no Mistério Pascal. Canta a vitória de Cristo sobre a morte, sua ressurreição e ascensão aos céus. Claro que o Cristo total engloba os seus membros, a Igreja e toda a humanidade.

5 – Pascal: Pelo canto, a Igreja anuncia e testemunha o cerne do Evangelho, o Mistério Pascal. Todos os cantos, no fundo, são cantos pascais do Cordeiro imolado e vitorioso.

6 - Eclesial: O canto litúrgico é eclesial em dois sentidos. Primeiro, porque é a Igreja que celebra, faz memória. O canto não é de uma pessoa individual. É a assembléia, a Igreja que canta. Assim, o solista ou grupo de cantores não canta para a assembléia, mas a assembléia toda canta, mesmo que seja através do solista ou do coral.

Em segundo lugar, o canto da Liturgia é eclesial porque ele canta a Igreja, pois o Mistério de Cristo, o Mistério Pascal cantado, corresponde os membros de Cristo, seu Corpo todo que é a Igreja. A Igreja comemora e torna presente não só a Páscoa de Cristo, mas também as páscoas dos cristãos.

7 - Eucarístico: O canto litúrgico é eucarístico no sentido de ter o caráter de ação de graças. A Igreja dá graças ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Toda expressão litúrgica tem caráter eucarístico, de ação de graças.

8 – Profético: O canto litúrgico é também profético, porque cantando o Plano de Deus da Salvação, denuncia o que se opõe a esse plano. A Palavra de Deus sempre é profética. Ela denuncia o mal e proclama o Reino de Deus. Por isso, quanto mais o texto do canto for a Palavra de Deus, ou se inspirar nela, mais profético ele será.

Dessas características do canto litúrgico, concluímos que nele não há lugar para mero sentimentalismo religioso ou show artístico ou de exibição. Será celebração do Mistério Pascal de Cristo, será oração, comunicação com Deus, no Espírito Santo.

Fontes:

Estudo da CNBB 79 – A musica Litúrgica no Brasil

Liturgia em Mutirão – Subsídios para Formação

Cantar a Liturgia – Frei Alberto Beckaüser

Prática Celebrativa (CELMU) – Frei Joaquim Fonseca